Ao despontar de montanhas e rios cristalinos
Mulheres, crianças, meninos
Ao cortar do rio do ouro com sua poesia divina
Ao cheirinho de chuva no fim de tarde
O meu aconchego, Jacobina.
Aos degraus das escadas do Cruzeiro
Em cada pavio aceso das velasUm sorriso de canto de orea das minhas mulheres belas.
Entre cada casa de palha
O aconchego de cada cabra valente.
Ao ameaçar do xenofobico
O meu grito de oxente.
Entre trilhas de terras
Entre milhares de paises em guerras
Eu escolho o meu Sertão!
Ao surgimento de cada governante
O meu amor por Lampião.
Ao chegar do paruano
Ou pro mei Junho
O festejo de São João.
Entre cada brasa acesa festa e animação.
Que falte tristeza e vigore a felicidade
Troco facil a farra pelo cangaço.
A tua pela minha cidade.
Entre o Cruzeiro o pico
Merso num só piscar
Da matriz a Missão
Já dzia Gonçalves
-Aconchego encontro eu lá.
Ao chiar marujada
Ao dançar do boi bumbar
No golpe da capoeira,
Tão Belas as cachoeiras
Tão bom abará.
Se eu nasseci em São Paulo
São Paulo Jacobinense eu seria
Pois sou eu o mais afortunado
Dos filhos de Maria
Por ter me feito Jacobinense
E ter feito aqui minha Romaria.
Paulo Lima