Não sei de onde sai tanta choradeira
Não sei se chamo de inveja ou baboseira
Quando falam do meu berço que é meu agreste.
Sou da terra mais farta
Onde tudo que planta, dá!
Sou do povo mais grato que nunca se põe a chorar.
Sou da gente humilhada do Sul ao Sudeste
Mas que vive na esperança de que seja visto esse Nordeste.
Onde tudo que planta, dá!
Sou do povo mais grato que nunca se põe a chorar.
Sou da gente humilhada do Sul ao Sudeste
Mas que vive na esperança de que seja visto esse Nordeste.
Por que tanto ódio da minha terra?
Quando farta ela é?
Tudo que planta nasce até pedra vira pé
Por que tanto ódio? Vem no nordeste se quiser!
Que tal então cada um comer aquilo que produz?
O sul inteiro iria morrer de fome
Se alimentariam do seu próprio ego
Já que tudo do nordeste no sul se consome.
Algodão, cana, caju...
O petróleo e o sal de cozinhar,
Feijão, arroz, e muito mais
Que é tudo do meu lugar.
Oxe home, deixe de gunia!
Somos ricos o suficiente para te alimentar
Lave essa boca suja antes do norte falar
Pois sou da terra mais rica e feliz
E orgulho tenho eu de aqui morar.
Paulo Lima
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